A diástase abdominal é definida pelo afastamento dos músculos retos abdominais e do tecido conjuntivo na linha média do abdômen. Essa separação ocorre principalmente devido ao enfraquecimento desses músculos, resultando em uma aparência flácida e protuberante perto do umbigo.

Essa condição é também referida como diástase dos retos abdominais e é comumente observada durante ou após a gravidez, sendo uma das principais causas de flacidez abdominal pós-parto. A diástase também pode ser vista em casos de obesidade e, em raras ocasiões, em recém-nascidos.

Sintomas Comuns da Diástase Abdominal

• Aumento da flacidez abdominal.
• Protuberâncias próximas ao umbigo, especialmente após esforços físicos.
• Dificuldade em levantar objetos pesados.
• Dores durante atividades sexuais e dores lombares.
• Fraqueza nos músculos abdominais.
• Dores pélvicas ou no quadril.
• Incontinência urinária durante a tosse ou outros esforços físicos.
• Constipação intestinal.

Em alguns casos, a distância entre os músculos abdominais pode ultrapassar 10 centímetros. É crucial procurar avaliação médica para confirmar a condição e obter o tratamento adequado.

Como é Feito o Diagnóstico da Diástase Abdominal? 

1. Deite-se de costas.
2. Pressione suavemente com os dedos abaixo e acima do umbigo.
3. Contraia os músculos do abdômen como se estivesse fazendo um exercício abdominal.
4. Normalmente, os dedos devem mover-se com a contração, mas na diástase, permanecerão no lugar.

Especialistas como cirurgiões gerais ou ginecologistas são essenciais para um diagnóstico confirmatório, que pode incluir ultrassonografia ou tomografia computadorizada.

Causas da Diástase Abdominal

• Gravidez após os 35 anos.
• Cirurgias abdominais repetidas.
• Intervalos curtos entre gravidezes.
• Dar à luz a bebês com mais de 4 Kg, especialmente em mulheres de estatura menor.
• Obesidade, afetando homens e mulheres.
• Gravidez de gêmeos.
• Prematuridade, que pode resultar em diástase abdominal congênita.

Opções de Tratamento

O tratamento varia de acordo com a gravidade e pode incluir:

• Exercícios hipopressivos, que ajudam a reduzir o afastamento dos músculos.
• Fisioterapia, que pode incluir alongamentos e fortalecimento dos músculos abdominais e lombares, além do assoalho pélvico.
• Cirurgia, recomendada para casos onde a separação dos músculos é maior que 5 centímetros.

A compreensão adequada e o tratamento correto são essenciais para manejar a diástase abdominal e melhorar a qualidade de vida dos afetados.