DIABETES TIPO 2
O diabetes do tipo 2 (DMT2) é uma doença crônica e progressiva, e sua incidência está aumentando de forma assustadora nas últimas décadas. A Organização Mundial da Saúde calcula que 422 milhões de adultos sofriam d diabetes em 2014, contra 108 milhões em 1980. O estudo um dos maiores já realizados sobre tendências em relação à diabetes, também revelou que, em 2014, metade dos adultos com a doença viviam em cinco paÃses: China, Ãndia, Estados Unidos, Brasil e Indonésia.
Um estudo brasileiro de 2010 mostrou que cerca de 70 dos pacientes com DMT2 não apresentavam seu controle glicêmico. Este cenário não é diferente em outros paÃses. Nos Estados Unidos os números são semelhantes. De acordo com um estudo publicado na revista Diabetes Care oficial da Associação Americana de Diabetes (ADA em inglês).
Além do controle da glicemia, é importante lembrar que existem algumas outras condições que devem ser tratadas e que “andam” junto com o DMT2, como a hipertensão arterial e as doenças das gorduras do sangue, como o colesterol e os triglicérides, que com uma medida da cintura maior denomina-se de sÃndrome metabólica. O tratamento adequado das 3 condições acima, de acordo com pesquisas internacionais é mais difÃcil ainda. Estima-se que menos que 20% dos pacientes tratados consigam controle da glicemia, pressão arterial e lipÃdeos associadamente. É uma condição assustadora, já que é sabido que a SÃndrome Metabólica descompensada é a principal causa de morte por causa cardiovascular.
O “carro chefe” das complicações que levam a problemas cardiovasculares é o Diabetes Tipo 2 (DMT2). É conhecida a evolução desta doença, sendo causa de cegueira, amputações, diálise e transplantes renais. Além disso, diversos estudos já estimaram a mortalidade de origem cardiológica nos portadores de Diabetes Tipo 2 (DMT2) entre 9,5% e 10,5% ao ano.