Vinte por cento das pessoas obesas que fazem redução de estômago voltam a engordar. Por isso, não adianta apenas se submeter à cirurgia bariátrica: é preciso mudar de hábitos e manter uma reeducação alimentar para o resto da vida.

O que já se sabe com certeza é que os bons hábitos alimentares contribuem muito para manter a paz com a balança.

É se alimentar com os alimentos corretos, alimentação de três em três horas, frutas, verduras, legumes, pouco doce, pouca fritura, pouco carboidrato. Sempre com atividade física.

Pontos importantes

- Precisa haver a compreensão do paciente e dos familiares sobre os riscos da cirurgia e também mudança de hábitos.

- O acompanhamento pós-operatório deve ser feito com uma equipe multidisciplinar(cirurgião bariátrico, endocrinologista, nutrição, psicologia), a longo prazo.

- A cirurgia não é milagrosa: a obesidade é uma doença crônica e deve ser controlada a vida inteira.

Entre os principais fatores de reganho de peso estão os quadros psiquiátricos. Daí a importância de uma avaliação psiquiátrica adequada pré-operatória. Além disso, uma vez diagnosticado uma doença psiquiátrica, o tratamento deverá permanecer após a cirurgia, inclusive com o uso de medicamentos, pelo tempo que o psiquiatra achar necessário. Uma grande falha é que boa parte dos pacientes já estabilizados e "liberados" para realizarem a cirurgia, abandonam o tratamento precocemente, com recorrência dos sintomas e interrupção do processo de perda de peso.